Muito bom dia senhores jornalistas.
Antes de mais queríamos agradecer a vossa digna presença e dizer que foi com muita satisfação, mas por outro lado, com muita preocupação que a JpD concluiu a sua visita à ilha do Fogo numa comissão política descentralizada.
Satisfação, porque conseguimos concluir a visita de acordo com os objectivos preconizados, em que destacamos a reunião da comissão política, visitas de cortesia e trocas de impressões com as três Câmaras Municipais, empossamento do coordenador concelhio da JpD de S. Filipe (Caetano Rodrigues) e participação em duas importantes palestras sobre o ambiente e sobre os direitos do homem em Cova Figueira, Santa Catarina.
Mas, principalmente, com esta visita, conseguimos estar perto da juventude da ilha do Fogo para in loco ouvir e perceber bem os problemas que afligem os jovens, postura que continuaremos a ter em todos os concelhos de Cabo Verde.
Preocupação, porque infelizmente a situação da juventude na ilha do Fogo, é ainda pior do que pensávamos, o que passamos a descrever:
- O desemprego e a desocupação são gritantes, principalmente em jovens que concluíram o ensino secundário e que, simplesmente não conseguem encontrar alternativas.
- A politização das instituições públicas é alarmante, chegando mesmo a criar desânimo nos jovens dos diferentes concelhos, que não sendo da cor do partido no poder, muitos nem se quer tentam obter os apoios a que têm direito por mérito, por saberem não valer a pena. A discriminação é evidente.
Esta situação, a nós, causa muita tristeza e indignação, por estar a acontecer em Cabo Verde e numa das ilhas com maiores potencialidades turísticas e agrícolas, o que ficou bem explícito na conferência sobre o ambiente que assistimos.
Para a JpD, esta situação precária da juventude e também de boa parte da população, é devido a uma clara falta de visão de desenvolvimento para a ilha do Fogo aliada a várias promessas eleitorais não cumpridas. As promessas de campanha foram, afinal, apenas PUBLICIDADE ENGANOSA.
Neste ponto, destacamos encontros que tivemos com jovens empresários locais, onde todos foram peremptórios em afirmar, que a única coisa que esperam do Governo, é que dote a ilha de infra-estruturas básicas para o seu desenvolvimento, tais como, (i) um porto em condições que permita a atracagem de várias embarcações em simultâneo, (ii) um aeroporto com condições para aviões de maior porte aterrarem, e (iii) talvez o mais acalentado, o tão propalado anel rodoviário, que vem sofrendo sucessivos adiamentos de arranque, complicando e em muito a actividade económica. Aqui muitos defendem que para Fogo e ilhas com os mesmos problemas, as mesmas deveriam ser isentas da taxa de manutenção rodoviária, para que o dinheiro reverta para aquisição de peças de modo a amortizar a degradação de automóveis devido ao mau estado das estradas do Fogo e outras ilhas.
Com o já exposto a JpD regressou muito sensibilizada, e assim sendo, mostramos a nossa total abertura às autoridades da ilha para a troca de opiniões e ideias sobre como poderão ser potenciadas soluções para os jovens em situações desfavoráveis.
Concluímos aqui, ficando à disposição dos jornalistas para alguma questão que considerarem oportuno.
Antes de mais queríamos agradecer a vossa digna presença e dizer que foi com muita satisfação, mas por outro lado, com muita preocupação que a JpD concluiu a sua visita à ilha do Fogo numa comissão política descentralizada.
Satisfação, porque conseguimos concluir a visita de acordo com os objectivos preconizados, em que destacamos a reunião da comissão política, visitas de cortesia e trocas de impressões com as três Câmaras Municipais, empossamento do coordenador concelhio da JpD de S. Filipe (Caetano Rodrigues) e participação em duas importantes palestras sobre o ambiente e sobre os direitos do homem em Cova Figueira, Santa Catarina.
Mas, principalmente, com esta visita, conseguimos estar perto da juventude da ilha do Fogo para in loco ouvir e perceber bem os problemas que afligem os jovens, postura que continuaremos a ter em todos os concelhos de Cabo Verde.
Preocupação, porque infelizmente a situação da juventude na ilha do Fogo, é ainda pior do que pensávamos, o que passamos a descrever:
- O desemprego e a desocupação são gritantes, principalmente em jovens que concluíram o ensino secundário e que, simplesmente não conseguem encontrar alternativas.
- A politização das instituições públicas é alarmante, chegando mesmo a criar desânimo nos jovens dos diferentes concelhos, que não sendo da cor do partido no poder, muitos nem se quer tentam obter os apoios a que têm direito por mérito, por saberem não valer a pena. A discriminação é evidente.
Esta situação, a nós, causa muita tristeza e indignação, por estar a acontecer em Cabo Verde e numa das ilhas com maiores potencialidades turísticas e agrícolas, o que ficou bem explícito na conferência sobre o ambiente que assistimos.
Para a JpD, esta situação precária da juventude e também de boa parte da população, é devido a uma clara falta de visão de desenvolvimento para a ilha do Fogo aliada a várias promessas eleitorais não cumpridas. As promessas de campanha foram, afinal, apenas PUBLICIDADE ENGANOSA.
Neste ponto, destacamos encontros que tivemos com jovens empresários locais, onde todos foram peremptórios em afirmar, que a única coisa que esperam do Governo, é que dote a ilha de infra-estruturas básicas para o seu desenvolvimento, tais como, (i) um porto em condições que permita a atracagem de várias embarcações em simultâneo, (ii) um aeroporto com condições para aviões de maior porte aterrarem, e (iii) talvez o mais acalentado, o tão propalado anel rodoviário, que vem sofrendo sucessivos adiamentos de arranque, complicando e em muito a actividade económica. Aqui muitos defendem que para Fogo e ilhas com os mesmos problemas, as mesmas deveriam ser isentas da taxa de manutenção rodoviária, para que o dinheiro reverta para aquisição de peças de modo a amortizar a degradação de automóveis devido ao mau estado das estradas do Fogo e outras ilhas.
Com o já exposto a JpD regressou muito sensibilizada, e assim sendo, mostramos a nossa total abertura às autoridades da ilha para a troca de opiniões e ideias sobre como poderão ser potenciadas soluções para os jovens em situações desfavoráveis.
Concluímos aqui, ficando à disposição dos jornalistas para alguma questão que considerarem oportuno.
Praia, 22 de Abril de 2009
Carlos Monteiro
/Vice-Presidente da JPD/
Sem comentários:
Enviar um comentário