O estado actual do País se deve não à conjuntura internacional mas ao desgoverno do PAICV. NEVES falhou! Não tem havido uma política correcta que vá no sentido do empreendedorismo jovem, da integração de novas tecnologias com base num quadro universidade/municípios/empresas, do aproveitamento do potencial turístico, da indústria de transformação em função de potenciais, da criatividade e da inovação para o elevar do potencial do país
O desemprego é o maior tormento dos jovens cabo-verdianos, situação que se tem agravado ao longo dos últimos anos, caso particular da região Barlavento e recentemente para os jovens recém-licenciados.
Face ao actual atraso do País, e na actual conjuntura e instabilidade que vive o sistema económico internacional, os jovens estão a encontrar um mercado de trabalho cada vez mais restritivo, ou que não existe em certas regiões do País.
Hoje, os jovens universitários, muitos deles saem da faculdade, sem uma perspectiva de emprego. Os últimos números estatísticos mostram que o desemprego em Cabo Verde continua a crescer e numa percentagem crescente correspondente ao desemprego jovem.
Um cenário negro, um Desgoverno de José M. Neves, que começou o mandato a prometer reduzir para 1 dígito a taxa de desemprego e vai acabar a anunciar o descalabro que o País está a viver a nível de desemprego.
Posso, mais uma vez, afirmar que o estado actual do País se deve não à conjuntura internacional mas ao desgoverno do PAICV. NEVES falhou! Não tem havido uma política correcta que vá no sentido do empreendedorismo jovem, da integração de novas tecnologias com base num quadro universidade/municípios/empresas, do aproveitamento do potencial turístico, da indústria de transformação em função de potenciais, da criatividade e da inovação para o elevar do potencial do país.
O desgoverno funda-se num modelo «tábua rasa» que não é adequado aos municípios e suas potencialidades. Simultaneamente, o Estado gasta «rios» de dinheiro na formação dos nossos jovens que acabam por não conseguir integração no mercado de trabalho.
Acredito que não é o Estado que deve gerar emprego mas sim as empresas, agora não pode é o Estado desresponsabilizar-se nesta matéria, porque tem de ser ele a criar incentivos, a permitir uma maior flexibilidade na lei laboral, para que desta forma as empresas possam se ajustar melhor às necessidades e à realidade do País e para que se crie condições mais favoráveis ao surgimento de novas pequena e médias empresas, em vez de injectar dinheiro em grandes grupos económicos (caso mais conhecido – fast ferry), levando ao «evaporar» do dinheiro investido no longo prazo.
Hoje inverteu-se o paradigma económico: o pequeno empresário é uma ameaça porque o Estado não o controla, em vez de ser o «herói» que gera emprego, dinamiza e arrisca num país de elevada carga fiscal e «obesa» lei laboral.
Jorge Vasconcelos
/Membro da Comissão poiltica da JpD/
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