segunda-feira, 22 de junho de 2009

ENTÃO ACABARAM COM O 180º?


Espero sinceramente, de que quem de direito repense as suas posições, porque, nós os jovens, não vamos calar, perante tentativas de amordaçamento, e mais, a nossa reivindicação não ficará por aqui, no que toca a gestão da televisão pública, pago com o dinheiro de todos nós, e que deveria estar ao serviço da cidadania, e não ao serviço de interesses escusos. Os cabo-verdianos, não mais compactuarão com estas prepotências.

Encontrei-me este fim-de-semana com um estudante liceal, que se dirigiu a mim perguntando-me: então acabaram com o 180º? Qual não foi o meu espanto, retorqui também perguntando: acabaram? Como e porquê? O mesmo respondeu-me, não gostaram da ousadia do Abraão de ter levado duas pessoas do MpD ao programa de uma só assentada.

Pensei que deveria ser algum engano, despedi-me e fui-me embora sem ligar ao assunto.
No entanto, e por, na última sexta-feira, não ter havido o programa, mas sim um tipo “best off” gravado, de todo este tempo em que decorreu o 180°, ficou-me alguma curiosidade e resolvi indagar junto a algumas fontes bem posicionadas, que acabaram por me confirmar o sucedido.
Ora, acreditando nas nossas fontes, espera-se sinceramente, que esta tomada de posição, seja imediatamente revertida, simplesmente pelos seguintes factos:
- O programa 180°, conduzido com mestria pelo sociólogo Abraão Vicente, vem sendo um dos espaços (se não o único), que vem dando voz à juventude (independentemente da cor partidária), onde os mesmos de uma forma responsável, vem participando de forma positiva, nos assuntos pertinentes ao país.
- Quantas vezes o mesmo, levou duas ou mais pessoas do outro lado (leia-se PAICV), sem que por isso tivessem acabado com o programa?
- O programa 180° simplesmente é (digo é porque acredito que vai continuar) um dos de maior audiência da nossa TCV, de Santo Antão a Brava.
Apontando somente estes três factos, espero sinceramente, de que quem de direito repense as suas posições, porque, nós os jovens, não vamos calar, perante tentativas de amordaçamento, e mais, a nossa reivindicação não ficará por aqui, no que toca a gestão da televisão pública, pago com o dinheiro de todos nós, e que deveria estar ao serviço da cidadania, e não ao serviço de interesses escusos.
Por último pergunta-se: é com estas atitudes, que o poder pretende ganhar as eleições em 2011?
E depois não venham dizer que o Governo e o PAICV nada têm a ver com isso. Os cabo-verdianos, não mais compactuarão com estas prepotências.
Um até breve…
Carlos Monteiro

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